A Dupla Promessa do Perdão

Perdoar e esquecer: mais fácil falar do que fazer.

A Dupla Promessa do Perdão

“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou”. Colossenses 3:13

Eu sei o suficiente sobre computadores para poder afirmar como às vezes eles podem ser perigosos. Mas uma coisa que aprendi da maneira mais difícil, foi o significado daquele botãozinho “DEL”.

Isso mesmo, a tecla delete. (Eu imagino que você também conheça.)

 De todas as pessoas, os cristãos deveriam ser aqueles a apreciar a alegria do perdão... por saber do presente é ser completamente e perfeitamente perdoados.

 Como você, posso me lembrar de momentos em que eu estava trabalhando em algo no meu computador e acidentalmente pressionei o botão delete e vi todo o meu trabalho duro desaparecer, deixando para trás nada uma tela em branco e palavras esquecidas.

Não seria bom se a tecla delete fosse tão fácil de pressionar na vida real também?

Acredite, o que acontece quando apagamos um documento no computador é uma imagem nítida do que ocorre quando realmente perdoamos alguém por uma ofensa que ele nos causou. Nós eliminamos o ocorrido. Limpamos o registro. Nós tratamos do caso como se o pecado nunca tivesse acontecido.

É assim que Deus nos diz para perdoar os outros: Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” Colossenses 3:13

Acredito que a maioria de nós adoraria chegar a esse ponto em nossas relações com os outros e na forma de lidar com a dor que eles causaram em nossas vidas. Adoraríamos ver a dor e a amargura desaparecerem, um problema a menos, caso encerrado.

Mas o problema é que sabemos que apenas apertar uma tecla não fará com que todos os sentimentos desapareçam. Isso não vai desfazer totalmente o dano ou colocar tudo de volta nos eixos. Então, por que tentar? Por que nos preparar para a decepção, talvez deixando a porta aberta para que isso aconteça novamente e nos machuque ainda mais? Por que passar por todo o problema emocional da negociação do perdão se ele não reparar a ferida aberta em nossos corações, pelo menos por um bom tempo? Por que Deus pediria tal coisa?

Porque o perdão é uma promessa. Sim, essa verdade parece “captar”  bem o que podemos dizer sobre o perdão: o perdão é uma promessa, nossa promessa para os outros e Sua promessa para nós.

 Nossa Promessa para os Outros

Se realmente desejamos perdoar, devemos fazer uma promessa consciente de esquecer como Cristo esquece: e acrescenta: "Dos seus pecados e iniquidades não me lembrarei mais"” (Hebreus 10:17). Nossa promessa aos outros é: nunca mais trazer à tona esse pecado e usá-lo contra essa pessoa novamente, nem diante de Deus, nem diante da pessoa que o cometeu, nem de mais ninguém. É uma decisão deliberada a de lidar com o pecado de outra pessoa, eliminando esse pecado, pressionando a tecla delete, limpando-o do nosso disco rígido.

Com a promessa de perdão, renunciamos ao nosso "direito" de punir o ofensor ou de fazê-lo pagar: seu registro foi limpo.

Às vezes, uma mulher me diz: "Eu perdoei meu marido" ou "Eu perdoei fulano" – e então ela começará a listar todas as coisas dolorosas que a pessoa fez para ela. Embora eu possa aplaudi-la por reconhecer o que ela precisa fazer, suas próprias palavras revelam que ela não perdoou verdadeiramente, totalmente – porque o perdão é uma promessa.

 Sua Promessa para Nós

O perdão não é apenas a nossa promessa para os outros, mas também é uma promessa que Deus fez para nós: e como o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas transgressões.” (Salmo 103:12).

Sim, o que fizemos à Ele foi real. O que continuamos a fazer contra Ele é real. Mas, pelo sangue expiatório de Seu Filho, Deus escolheu não se lembrar de nossas ofensas. Ele as deixou no mar do esquecimento.

Essa é uma promessa que podemos levar até a eternidade.

Essa questão do perdão está verdadeiramente no centro, no próprio cerne, do evangelho. Mesmo nossas desculpas para não perdoar continuam nos trazendo de volta à cruz, de volta para onde o perdão foi perfeitamente aplicado. Não para um grupo de pessoas que deram todos os passos certos para se tornar perdoáveis, mas para nós – para pessoas que não mereciam, não sabiam que precisavam disso – talvez nem quisessem!

 De todas as pessoas, os cristãos deveriam ser aqueles a apreciar a alegria do perdão... por saber do presente é ser completamente e perfeitamente perdoados

Nota do Editor: Este texto adaptado do livro de Nancy: Escolhendo o perdão.

Usado com permissão do Aviva Nossos Corações pela Global Media Outreach.

Oração:

Pai Celestial, me abençoe com a capacidade de perdoar completamente os outros.


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