Uma história da Bíblia no livro de Números, mostra como o desejo de “agradar os homens” pode ser perigosa (Colossenses 3:22). Essa história é muito mencionada na Bíblia. Cada menção vem com um aviso.

Deus quer que tomemos nota: o que esta história pode nos ensinar sobre nós mesmos?

1. É perigoso buscar a permissão de Deus e não sua aprovação

Temendo Israel, o rei Balaque mandou chamar o profeta Balaão. Deus disse a Balaão para não ir. O rei Balaque persistiu, então Balaão perguntou a Deus novamente se poderia ir.

Deus parecia persuadido: Ele deu permissão a Balaão para ir. Em sua jornada, um anjo com uma espada desembainhada bloqueou o caminho da jumenta em que ele estava montado. A jumenta se recusou a continuar, irritando tanto Balaão que bateu no animal. Antes que pudesse matá-la, Deus permitiu que a jumenta falasse, avisando-o do perigo. Deus então abriu os olhos de Balaão para ver o anjo pronto para matá-lo!

Assim como as ações da jumenta foram contra o plano de Balaão para ela, o próprio Balaão quase foi morto por resistir a Deus. Mas Balaão fez pressão novamente e conseguiu a permissão (não a aprovação) de Deus.

2. É perigoso contornar os propósitos de Deus

Acompanhando os mensageiros de volta a Midiã, Balaão primeiro abençoa Israel em vez de amaldiçoá-los. Deus o havia advertido para fazer apenas o que lhe foi dito (Números 22:20). Balaque fica furioso por ele abençoar Israel. Mas ficamos sabendo (Números 31:16) que Balaão ensinou as mulheres midianitas a seduzir os homens israelitas à idolatria. (Números 25:1-3) Aterrorizado por Balaque, Balaão astutamente pensou em uma maneira de amaldiçoar os israelitas sem proferir a maldição, ainda uma violação das instruções de Deus.

3. O resultado do temor a homens

A conduta de Balaão mostra perversão na caminhada de um crente:

O “caminho de Balaão” (2 Pedro 2:15) — “contra” Deus. (Números 22:32) Se fosse para levar vantagem, Balaão não temeria menosprezar a misericórdia de Deus. Em seu coração, ele disse: "Deus disse 'não' para isso, talvez haja uma maneira de eu fazer isso de qualquer maneira.”

O “erro de Balaão” (Judas 11) — deixar de aprender a lição do encontro. Balaão foi fisicamente parado e até ameaçado.

A “doutrina de Balaão” (Apocalipse 2:14) — passar esta atitude adiante. Balaão estava disposto a tentar estragar o propósito de Deus.

A presunção leva ao erro de tentar contornar a vontade de Deus. Isso significa que manipulamos, ensinamos ou nos tornamos um mau exemplo, levando outros pelo mesmo caminho corrupto. Balaão pode ter dito que o Senhor era seu Deus. Mas a idolatria sempre esteve presente em sua vida: ele dava mais importância ao favor dos homens do que ao de Deus. Até onde Deus nos permitirá ir se formos arrogantes em relação à Sua graça? A idolatria de Balaão o levou a servir aos inimigos de Deus, amaldiçoar a si mesmo (Números 23:9) e demonstrar a negação de Deus às suas orações (Números 23:10) na forma de sua morte. (Números 31:8 - Também mataram à espada Balaão, filho de Beor)