A ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos tem dois significados: Em primeiro lugar, há a realidade histórica. Jesus não é o Coelho da Páscoa e a ressurreição não é um mito. Tudo aconteceu no seu devido tempo e espaço. Em segundo lugar, há um significado pessoal da Páscoa. A maioria dos fatos da história tem pouco ou nenhum impacto pessoal em nossas vidas, mas a ressurreição de Jesus significa que podemos ter um relacionamento vital com o Deus vivo, aqui e agora. A antiga canção gospel diz bem: "Você me pergunta como eu sei que Ele vive? Ele vive dentro do meu coração" (Alfred H. Ackley, 1933).

Ressuscitando uma fé despedaçada

 Lucas 24:13-35 conta uma bela história sobre Jesus ressuscitado que nos ajuda a entender a que diferença faz quando a Páscoa se torna pessoal. Cleopas e um amigo estão andando na Estrada de Emaús indo para casa. Cansados e desanimados, eles estão tentando absorver a realidade da trágica morte de Jesus. Sua fé havia sido abalada pela cruz. "e nós esperávamos que era ele que ia trazer a redenção a Israel. E hoje é o terceiro dia desde que tudo isso aconteceu", eles murmuraram (Lucas 24:21). O próprio Jesus se junta a eles enquanto viajam, mas eles não O reconhecem. A conversa é rica e seus corações ganham vida quando esse “estranho” os ajuda a entender as Escrituras e como a cruz não foi um acidente, mas sim o objetivo da missão de Deus. No final da tarde, eles finalmente percebem que esse companheiro de viagem é o próprio Jesus! Cheios de alegria, eles correm os mais de quatro quilômetros de volta a Jerusalém para anunciar aos outros discípulos que Jesus está vivo!

A Dimensão Pessoal da Páscoa

 A ressurreição não é apenas um fato da história, mas também uma experiência transformadora de vida. A história do que aconteceu com os dois discípulos no Caminho de Emaús nos ajuda a compreender o que é preciso para fazer com que a Páscoa seja pessoal. Você também pode experimentar a dimensão pessoal da Páscoa quando:

• Seus olhos estão abertos. As ressurreições não são ocorrências cotidianas e é certamente compreensível que esses dois discípulos tenham lutado para acreditar (Lucas 24:11). Durante a primeira parte de sua jornada, seus olhos foram impedidos de reconhecê-Lo (Lucas 24:16). A Páscoa tornou-se pessoal apenas quando seus olhos foram abertos e eles O reconheceram (Lucas 24:31). Foi obra do Espírito Santo abrir os seus olhos. Ninguém experimenta a realidade viva de Jesus sem a capacitação reveladora do Espírito de Deus.

• Seu coração queima. No início, esses viajantes estavam deprimidos, confusos e sem esperança. O fogo havia se apagado. Mas, depois de passarem algumas horas na presença do Senhor vivo, disseram um ao outro: "Não estavam ardendo os nossos corações dentro de nós, enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras? " (Lucas 24:32). Quando o Jesus vivo, a Palavra viva, entra em nossas vidas, nossos corações não podem deixar de se inflamar de paixão!

• Você corre. Assim que esses dois discípulos experimentaram o impacto pessoal da Páscoa, eles sabiam que tinham que compartilhar essa notícia com os outros. Esta mensagem era boa demais para guardar para si mesmos. " Levantaram-se e voltaram imediatamente para Jerusalém...Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como Jesus fora reconhecido por eles quando partia o pão." (Lucas 24:33-35).